sábado, 31 de janeiro de 2009

Câmara da Praia e Unipiaget de mãos dadas

A universidade Jean Piaget assina hoje um protocolo conjunta com a câmara municipal da Praia, que visa o desenvolvimento de programas de ensino e formação de eventos científicos.

O acto do protocolo entre os dois órgãos decorre no auditório da universidade com uma palestra presidido pelo presidente da câmara Ulisses correia e silva cujo o tema ‘os desafios do desenvolvimento da cidade da praia’.Palestras, conferencias, e congressos, o intercambio de informações e de publicações, o desenvolvimento de projectos e pesquisas e outras acções de interesse comum são algumas programas desse nobre encontro e que será sempre útil aos beneficios dos estudantes.

S.Domingos em festas

Uma festa religiosa que se comemora todos os anos nesta vila, abre os festejo para toda a população cabo-verdiana e não só.

Nhu feberu de S. Domingos é uma festa religiosa que se comemora na ilha de Santiago, que começa amanhã e terá o termo a partir de segunda próxima.
A igreja celebra o aparecimento de Jesus no templo, celebração esta, que não perde o seu costume religioso.
Mas a festa continua aguardando muitas surpresas, a partir das 19h30 haverá actuações de vários músicos tradicionais na praça da vila da várzea da igreja de S. Domingos.

A noite promete ainda muita bailada na companhia de morna, coladeira, e funana.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Funana

Origem do funana
O funaná é um género musical relativamente recente.
Segundo a tradição oral, o funaná surgiu quando, numa tentativa de aculturação, o acordeão teria sido introduzido na ilha de Santiago no início do séc. XX, para que a população aprendesse géneros musicais portugueses. O resultado, no entanto, teria sido completamente diferente: seria a criação de um género novo e genuíno.
Não existem no entanto, documentos musicológicos a corroborar isso. Mesmo assim, não deixa de ser curioso o facto de, mesmo sendo um género musical totalmente diferente, o uso da gaita e do ferrinho no funaná é análogo ao uso do acordeão e dos ferrinhos em certos géneros musicais portugueses (malhão, corridinho, vira, etc.). Outras fontes, também de tradição oral, referem outra origem. Situam a origem do funaná no incremento da importação de acordeões como um substituto barato de órgãos para interpretar música religiosa.

Surgindo pouco á pouco

O funaná teria então surgido da adaptação para acordeão de outros géneros musicais então em voga. O próprio nome «funaná» também é recente, e data provavelmente dos anos 60 e 70. Para uns, o nome deriva da palavra portuguesa «fungagá». Para outros o nome vem da junção dos nomes de dois exímios tocadores, um de gaita e outro de ferrinho, chamados Funa e Naná. As palavras mais antigas para designar o funaná eram «fuc-fuc» e «badju l’ gaita». Inicialmente um género exclusivo de Santiago, durante muito tempo o funaná foi relegado para um contexto rural e/ou para as camadas mais desfavorecidas da população. Chegou mesmo a ser proibida a sua interpretação na capital, onde era a morna que gozava de prestígio e de um carácter nobre. Mas durante a década de 70, e sobretudo depois da independência, houve tentativas de fazer ressurgir certos géneros musicais, entre os quais o funaná. A ideologia socialista do pós-independência, com a luta contra a desigualdade entre as classes sociais coinstituiu terreno fértil para o (re)surgimento do funaná, que até então era considerado música das camadas mais desfavorecidas.

A sua expansão

Essas tentativas não foram muito bem sucedidas sobretudo porque «o funaná não conseguiu desgarrar-se da coladeira». Foi necessário esperar pela década de 80 para que o conjunto Bulimundo e sobretudo o seu mentor Carlos Alberto Martins (mais conhecido por Catchás) viessem fazer ressurgir o funaná. Indo «beber» directamente à fonte (o interior da ilha de Santiago), Catchás aproveitou os seus conhecimentos de jazz e música clássica para inventar um novo estilo de tocar o funaná, apoiando-se em instrumentos eléctricos e electrónicos, que viria a influenciar quase todos os artistas em diante. Graças ao sucesso do conjunto Bulimundo, o funaná foi exportado para todas as ilhas em Cabo Verde. Hoje, o funaná já não é visto como um género exclusivo de Santiago, sendo composto, interpretado e apreciado por pessoas de todas as ilhas. Se os anos 80 foram os anos da divulgação do funaná em Cabo Verde, os anos 90 foram os anos da internacionalização. O conjunto Finaçon, nascido de uma cisão do conjunto Bulimundo, foi um dos responsáveis pela divulgação internacional deste género musical, graças a um contrato com uma prestigiada firma distribuidora estrangeira.

A sua evolução

Não só o funaná passa a ser conhecido internacionalmente, como é também interpretado por conjuntos musicais no estrangeiro, cabo-verdianos ou não. A nível de técnicas musicais não se registam grandes inovações ao «estilo Catchás», talvez apenas no que diz respeito à orquestração (exploram-se as possibilidades dos instrumentos electrónicos). Verifica-se também, nesta altura, a excessiva comercialização e banalização do funaná. Durante um ano, houve a tentativa de divulgar o funaná em França. Essa tentativa não teve sucesso porque tentou-se vender o funaná como «música de moda para dançar no Verão» (logo a seguir à lambada), e não explorar as particularidades etno-musicais do funaná. A partir dos fins dos anos 90 assiste-se a um retorno às raízes, onde os conjuntos preferem interpretações com gaitas e ferrinhos autênticos (ocasionalmente adiciona-se um baixo, uma bateria e/ou uma guitarra). Um dos principais conjuntos dessa nova vaga é o conjunto Ferro Gaita.
fonte: wikipedia

Tabanka

Na Praia e em Santa Catarina (Ilha de Santiago) lá vão sobrevivendo pequenos grupos de Tabanka em que novos aprendem os ensinamentos dos mais velhos tentando, em conjunto, para prepetuar esta tradição.

O significado de tabanca

A Tabanka é uma manifestação popular, de carácter festivo, que reúne o cântico, música, dança em cortejos que se realizam em determinadas datas do ano.
É um festejo, que nasceu do cruzamento entre culturas, europeia e africana. O desfile é organizado conforme uma hierarquia. No topo estão os reis, as rainhas, e o governador, mas existem muitas outras figuras populares, que marcam o desfile. Na sua origem a Tabanka representava uma espécie de comunidade baseada nos princípios mutualistas da entreajuda entre todos.
Uma irmandade, que celebra festas normalmente associadas aos santos populares. Hoje, os princípios mutualistas já não se encontram tanto, porque a modernidade promoveu outras opções de ajuda e segurança. Mas mesmo assim, na hora de organizar as festas os grupos mobilizam-se, demonstram a sua solidariedade e preservam a tradição.

Na Assomada, a 2 e 3 de Junho, as Tabankas sairam à rua, mostrando toda a sua força. Uma espécie de regresso ao passado que nos fez viajar até aos primeiros anos da colonização do arquipélago.

fonte: http://www.caboindex.com/blog/a-tabanka-nao-morre/

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Batuku

Uma tradição a nao ser esquecida

Uma celebração típica da dança do conselho de Santiago no qual - ainda sendo extremamente influenciado pela cultura africana - Na maioria das vezes somente mulheres participam. Pilon no ciclo de Tabanka, assim como outras festividades como casamentos , baptismos, também são ocasiões para a sua pratica.
Batuku crioulo, Batuque Português.

Um par de mulheres sentam-se em circulo e reproduzem o ritmo na esfera pressionada de pano que está em seu regaço. Nas voltas cantam-lhe com um cantor de solo. A batida torna-se mais ruidosa e mais rápido com a repetição do coro pelo solista. Uma ou duas mulheres que amarram um pano em torno da sua cintura dançam no meio e balançam seus quadris. Geralmente a celebração termina com o solista que cantando um Finason no meio do círculo.

Batuko - folclore apenas para turistas?

De acordo com um hitoriador Cabo verdiano, Batuko é executado somente em eventos do folclore. Entretanto, os vários eventos, os baptismos, e outras festividades têm contribuído já para convencer-nos que Batuko está ainda vivo e muito actual.
Nós não nos ocupamos tanto de que os mais novos usem em um período que faça a separação entre o modernismo e a tradição cada vez mais difíceis. Nós encontramos um pouco de fascinio na faixa “po di terra” de Tarrafal combina uma guitarra e um violino com as Batucadeiras de Chom Bom em seu mais novo cd “triste sta na rua".

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Meu signo




Touro
21 de Abril a 21 de Maio
O boi é usado para descrever o signo de Touro porque geralmente estes nativos são calmos e pacíficos nos seus movimentos. É cuidadoso e relaxado e aprecia a boa comida. Um Touro típico é alguém que gosta de conforto e que está disposto a trabalhar afincadamente pelas coisas que o fazem feliz. Tal como o boi, não perde a calma facilmente mas, quando se zanga, o melhor é sair-lhe da frente! Para o Touro, o mais importante é a estabilidade. Muitas destas pessoas adoram coisas bonitas. Podem também ter um gosto especial pela terra, e sentirem-se mais realizados no campo. Algumas pessoas do signo de Touro têm vozes belíssimas e talento para a música, ou podem ter um jeito especial para a escultura ou a carpintaria. Outros são pragmáticos e podem tornar-se excelentes contabilistas ou guarda-livros. Mas por vezes os nativos deste signo levam bastante tempo a decidir aquilo em que são melhores, dado que este é um signo de pessoas pacientes, sem pressa nenhuma.O Touro pertence a um grupo de signos a que os astrólogos chamam Signos de Terra. Querem com isto dizer que as pessoas do signo de Touro têm uma personalidade sólida e fiável, que faz lembrar a própria Terra. Virgem e Capricórnio são também signos de Terra.Se você pertence ao signo de Touro, os seus dons especiais são a fiabilidade, e a capacidade de trazer a paz e a estabilidade à vida de outras pessoas.